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Salvaterra é o paraíso dos igarapés no Marajó


Banho gelado, água cristalina, vida simples, em contato com a natureza. Salvaterra é o paraíso marajoara para quem busca as delícias naturais dos igarapés da Amazônia. Por todo o município, em suas muitas vilas, estão pequenos tesouros naturais, abertos à comunidade, muitas vezes em locais sem estrutura turística. Outros oferecem o apoio de bar e restaurante.


Próximo ao centro da cidade, na vila da Passagem Grande, o Igarapé do Jander  é um dos mais bonitos do município.

O banho em águas cristalinas é adequado de maio a outubro, tempo de águas grandes na região. O local está quase sempre aberto ao público (não há uma agenda certa), com a regra de não permitir a entrada de bebidas alcóolicas.


Um dos mais tradicionais igarapés da Ilha do Marajó é o Pingo D’Água, próximo à Vila União. Tão frequentado pelos moradores da região, o balneário abriu caminho para que outros semelhantes fossem abertos em sua proximidade. Com entrada franca e água corrente cristalina, os igarapés da região têm estrutura de barraca, brinquedos aquáticos e restaurantes.


Na beira das estradas também é possível encontrar muitos locais agradáveis para o banho. Um dos mais famosos é o Igarapé do Tubo, na estrada que vai para a comunidade Boa Vista. O local, como o nome indica tem um tubo por onde a água atravessa de um lado ao outro da estrada, permitindo passagem para os aventureiros que mergulham seguindo a correnteza. No mesmo sistema, também próximo à comunidade Boa Vista, tem o Igarapé da Ponte da Vila São Benedito. Esse é um dos poucos locais que permite banho o ano inteiro, pois suas águas sofrem a influência da maré.

Próximo à Vila União, no caminho de Salvaterra para o porto do Camará, está o igarapé Maruacá.

Na PA-54, é possível chegar facilmente até esse igarapé, que também possui um tubo para o fluxo das águas. Entretanto, seu ponto mais interessante é no Balneário Olho Vivo (R$ 2,0/pessoa, proibido entrar com bebidas e alimentos). O local oferece uma das melhores estruturas para banho: boias, espaço infantil, bar com petiscos e refeições. É tudo muito simples, mas o Olho Vivo possui um dos locais com maior profundidade (mais de dois metros) e, na maior parte do ano, possui águas claras, permitindo aos banhistas ver os muitos peixinhos que acompanham cada mergulho.


A comunidade Quilombola do Pau Furado tem também seu tesouro escondido em meio à floresta.

O Igarapé que serve à comunidade possui um tom amarelado de uma beleza exótica capaz de encantar qualquer visitante. Ali, além de conhecer de perto a cultura dos descendentes de africanos e visitar o primeiro Museu Quilombola do Pará, o turista pode sentir na própria pele as delícias da natureza marajoara.


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